O que muda com a nova EPBD e como preparar a sua empresa: exigências, oportunidades e passos práticos para ganhar obras e evitar retrabalho.
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Profissionais em toda a Europa confiam no Donizo para gerir os seus orçamentos e faturas enquanto se concentram no que fazem de melhor: o seu ofício.
Sente que as obras estão a ficar mais técnicas? Não é impressão. A nova vaga da EPBD (diretiva europeia para desempenho energético dos edifícios) está a empurrar o mercado para casas mais eficientes, estanques e preparadas para solar e carregamento de EV. O que isto significa para si? Mais pedidos por isolamento, ventilação mecânica e pré-instalações elétricas… e propostas mais claras. Nesta análise, explico o que muda, onde estão as oportunidades e como alinhar a sua operação para ganhar trabalho — sem surpresas na inspeção.
A maioria dos pequenos empreiteiros já nota pedidos crescentes por:
Muitas casas construídas antes de 2000 perdem calor 2 a 3 vezes mais rápido do que construções recentes — comummente por fraca estanqueidade e isolamento insuficiente. E se por um lado a substituição de equipamentos ajuda, o controlo de infiltrações de ar e a ventilação correta trazem ganhos que o cliente sente na fatura e no conforto.
Obras de “melhoria energética” dispersas, sem critério, geram resultados medianos e discussões no fim. É típico ver isolamento sem tratamento de juntas, janelas bem colocadas mas sem ventilação assegurada, ou pré-instalações elétricas incompletas.
Pense por sistemas: invólucro + ventilação + preparação elétrica. Documente a obra para prova futura (fotos, medições e ensaios simples). E estruture propostas por pacotes de desempenho, não só por linhas de material.
T2 de 78 m² (anos 90): isolamento no sotão, selagem de atravessamentos, caixilhos com melhor estanqueidade e ventilação simples e contínua. Resultado típico? Redução clara de correntes de ar; muitos técnicos reportam quedas de consumo em dois dígitos quando se reduz infiltração (ex.: de 7 para 3 ach50) e se garante ventilação estável.
A EPBD recast acelera cinco frentes que vão bater à sua porta.
| Exigencia EPBD | Estado Atual | Preparacao Pratica |
|---|---|---|
| Invólucro eficiente e estanqueidade | Foco maior em U-values, menos em ensaios | Selagens consistentes, detalhe de juntas, considerar blower door |
| Ventilação controlada e qualidade do ar | Exaustores e grelhas dispersas | VMC dimensionada e com caudais verificados; registo fotográfico |
| Edifícios “prontos para solar” | Muitos telhados sem pré-cabos | Tubagens e espaço para inversor; reserva no quadro |
| Infraestruturas para EV | Garagens sem condutas/circuitos | Condutas e 1–2 circuitos dedicados previstos |
| Automação/monitorização gradual | Termóstatos simples |
É comum que os Estados-Membros tenham cerca de 24 meses para transpor alterações. Na prática, câmaras e peritos começam a pedir evidências antes do prazo “oficial”, sobretudo em novas obras. Prepare os seus dossiês já.
Propostas “linha a linha” sem narrativa técnica geram dúvidas e alongam decisões. E a falta de evidências de obra dá armas para contestação nas inspeções.
Passe a vender pacotes de desempenho com escopo claro e evidências previstas.
Ao entregar um “pacote pronto para inspeção” com fotos e medições simples, muitos empreiteiros reportam:
Perde-se demasiado tempo entre a visita e a proposta. Quando chega, o cliente já pediu mais duas. E as dúvidas técnicas matam a decisão.
Envie propostas ainda no local — com narrativa simples, fotos do ponto crítico e próximo passo para assinatura.
Visita às 10:00. Gravação por voz descreve: “isolamento 10 cm no sotão, selagem de 12 atravessamentos, VMC simples, pré‑PV no beiral com conduta para a lavandaria”. Fotos dos pontos críticos anexadas. Proposta enviada às 11:15, cliente assina às 16:00. Arranque na semana seguinte, sem idas extra.
Na prática, já estão a afetar. Mesmo antes de prazos formais, é comum câmaras e peritos pedirem evidências de estanqueidade, ventilação e preparação elétrica. Prepare dossiês simples desde já.
Não obrigatoriamente. Mas um ensaio intermédio em obras com foco em invólucro reduz retrabalho e dá credibilidade. Muitos profissionais fazem um teste leve a meio e outro no fim quando o orçamento permite.
Use regras simples: garantir extração contínua nas zonas húmidas e renovação constante nas zonas secas. Débitos mínimos variam por norma nacional, mas é comum trabalhar com a ordem de 0,5 trocas/h como referência inicial e ajustar por divisão.
Sim. Prever condutas e reservas no quadro custa pouco agora e evita grandes demolições depois. Muitos regulamentos já pedem “pronto para” em novas obras; é uma linha que vende.
Mostre fotos do que vai resolver, explique o pacote (o que inclui e o que não inclui) e ofereça assinatura digital. Com Donizo, envia proposta com portal e e‑signature; o cliente decide sem impressões ou deslocações.
A EPBD não é “só para grandes”. Está a redefinir o básico das pequenas obras: invólucro consistente, ventilação comprovada e casa preparada para energia limpa. Quem organiza pacotes, recolhe evidências e acelera a proposta ganha margem e reduz chamadas de volta. Se quer fechar antes da concorrência, experimente capturar por voz e enviar a proposta ainda no local com Donizo. Assinar, faturar e avançar sem retrabalho — é assim que 2025 vai separar equipas eficientes do resto.
| Cablagens básicas e espaço para controlos futuros |
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